O público pode se divertir com uma programação recheada de boas atrações, passando por jongo, forró, samba, ciranda, além de uma tradicional quadrilha junina. Foi um final de semana de muita festa, com as bênçãos de São João.

O Festival Sesc de Inverno traduz essa ideia entrelaçando linguagens artísticas, valorizando a nossa diversidade cultural e convidando todos os públicos para viver essa experiência em 17 localidades do Estado do Rio de Janeiro.

O Palácio Tiradentes, sede histórica da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), recebe a exposição “Arte Tribal Africana” do escritor e colecionador Maciel de Aguiar. A mostra será aberta ao público no dia 15 de julho (segunda-feira),

às 11h e ficará em cartaz até 09 de agosto.

A exposição conta com cerca de cem obras raras, criadas por civilizações do continente africano entre os séculos XVII e XX. Elas fazem parte do acervo de quase quatro peças do ÁfricaBrasil Museu Intercontinental, localizado na cidade de São Mateus,  no Espírito Santo. A exposição propõe uma imersão nesta milenar cultura, que influencia o Brasil e o mundo.

Os visitantes que forem ao Palácio Tiradentes também poderão conhecer a exposição “Africanidades”, que ocupará os corredores do terceiro andar do edifício. A mostra fotográfica é fruto do projeto de mesmo nome realizado no CIEP 201 Aarão Steinbruch, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com o objetivo de combater a violência racial na escola.

“É de grande representatividade inaugurar essa mostra na Alerj, a Casa do Povo. As peças raras que compõem este acervo contam parte da história do continente africano, reconhecendo sua  importância, riqueza cultural e contribuição para a constituição da civilização brasileira”, celebra o Presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar.

Sobre o ÁfricaBrasil Museu Intercontinental

Instalado no Porto de São Mateus, ao norte do estado do Espírito Santo, o ÁfricaBrasil Museu Intercontinental nasceu da orientação intelectual do antropólogo Darcy Ribeiro, que defendia a criação de um espaço que pudesse congregar e difundir a arte tribal africana e estudar o processo escravocrata em nosso País. Foi criado e gerido com recursos privados, após 35 anos de pesquisa, doação de colecionadores e de estudiosos.

Segundo o escritor e colecionador Maciel de Aguiar, compreende-se, mesmo os que possuem o mínimo de entendimento da História Universal, que a milenar África não apenas cedeu a força muscular de mulheres e homens levados de suas tribos para construir a riqueza de várias nações, mas também para uma gama de conhecimentos, tradições e culturas que compõem o extraordinário legado de um povo tolerante, inventivo e criativo.